sábado, 7 de maio de 2011

Hermann Hesse em Siddartha, 1922

Autor: Hermann Hesse

Nasceu a 2 de Julho de 1877.
Morreu a 8 de Agosto de 1962.
Um dos maiores escritores alemães.
Nascido no seio de uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que tinham pregado o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbronn, mas não seguiu a carreira de pastor como era da vontade de seus pais. Tendo recusado a religião, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Dedicou-se à literatura.


Siddartha, 1922

Siddartha nasceu no ano de 560 aC e era filho de um rei do povo Sakhya que habitava a região da fronteira entre a Índia e o Nepal. Era filho da aristocracia religiosa dos brâmanes.

O livro narra a peregrinação de Siddartha na Índia. Educado, no seio de uma família abastada. Enamora-se por uma cortesã, mas fora do palácio, só encontra a decadência e decide abandonar tudo. Ele procura a  paz interior com os Samanas, que vivem para pensar, esperar e jejuar. Descobre Buda, mas não aceita sua doutrina.

Torna-se então balseiro num rio junto ao sábio Vasudeva e só então conhece a redenção.

Transforma--se no ilumidado (Buda).   No palácio, a vida de Gautama era cercada de conforto e paz. Casou e teve um filho, mas vivia totalmente protegido de contacto com o exterior, por ordem de seu pai.
Uma tarde, fugindo dos portões do palácio, o jovem Gautama viu 3 coisas que iriam mudar completamente vida.

Logo ao sair à rua, viu um ancião que, encurvado, não conseguia andar e se apoiava num bastão, depois um homem que agonizava em terríveis dores, a seguir um cadáver envolvido num sudário de linho branco. Essas 3 visões o puseram em contacto com a  velhice, a doença e a morte e o deixaram profundamente abalado.

Voltando ao palácio, ele teve a quarta visão: um Sadhu, eremita errante cujo rosto irradiava paz profunda e dignidade. Isso o impressionou a tal ponto que ele decidiu renunciar à sua vida de comodidade e dedicar o resto de seus dias à busca da verdade.

  Gautama, desta forma abdica a vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, confrontando-se coma pobreza e o sofrimento humano.

Na longa peregrinação, Siddartha experimenta de todas as experiências possíveis, usufruindo tanto das maravilhas do sexo e da carne quanto  o jejum absolutos.

Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir "o caminho do meio", libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a iluminação e a paz interior.

Este pequeno resumo, fica longe do que se possa retirar da leitura do livro. A busca de Hermann Hesse pelo novo das filosofias orientais, - “a alcance de estados em que a mente humana se encontra absolutamente completa e plena”

 Obra que fez sucesso na década de 60 e 70 mas que ainda vale a pena ler.


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