Em tempos dividia as atenções com
a capital da atual Republica Checa – Praga.
Cidade de ricos burgueses que
viviam na região da Boêmia Central.
Cidade medieval que vale a pena
visitar, quando numa ida a Praga. Fica a aproximadamente a 60 Km de Praga.
Tradicionalmente conservada,
Kutná Hora prosperou e competiu durante seculos com Praga.
No seculo XIV era a cidade real,
onde os monumentos proliferam em sinal de prosperidade. A Catedral de Santa
Bárbara, a Catedral da Nossa Senhora em Sediec, a fonte de pedra, a Galerie
Felixe Jeneweina são as provas, entre outros.
São estes monumentos que hoje
fazem parte do tecido urbano revelando a abastança do passado.
As duas catedrais são
consideradas património mundial pela UNESCO.
Só o passeio entre as ruelas e
praças rodeadas de casas senhoriais justifica a passagem por lá. A
tranquilidade quase que faz regressar a uma época que apenas conhecemos na
literatura.
Praga abafou Kutná Hora que não sobreviveu
ao infortúnio: as minas de prata esgotaram-se (séc. XVI); a praga e horrores da
Guerra dos Trinta Anos ditaram o fim desta cidade/capital.
No séc. XVIII a cidade foi
atingida pelo fogo e terminaram as tentativas de reabilitação das minas de
prata.
Atualmente, o ideal, mesmo, é
meter o pé pelo centro da cidade e visitar a Catedral de Santa Barbara. A
construção teve início no sec. XIV mas só foi retomada no séc. XV, depois das
guerras hussitas. Mas, só no séc. XIX a obra foi realmente terminada.
Igreja gótica padroeira dos
mineiros possui um número infindável de vitrais.
Mas, Kutná Hora não se esgota na
Igreja, a Galerie Felixe Jeneweina também é digna de visita. Edifício antigo
restaurado no passado casa de férias do Rei hoje reúne as obras de Felixe
Jeneweira (cenas históricas e religiosas) e aposta em exposições de arte contemporânea.
A visita guiada tem interesse
para quem queira saber da história da cidade com algum pormenor.
A fonte com uma estrutura poligonal
de pedra trabalhada construída no séc. XV na praça denota a riqueza da época.
Percorridos estes pontos de
interesse é agradável acabar a comer nos quiosques de qualquer uma das praças
que são o culminar das ruelas que nos fazem viajar no tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário