Um dos setores que as empresas
devem estar atentas é, sem dúvida, as áreas de formação, pois só assim, estão
aptas a superar a concorrência no mercado.
Trabalhadores
qualificados é um bem essencial da empresa.
E nessa perspetiva que
a entidade empregadora ao despender parte do capital da empresa para formação o
deve fazer, tendo em conta um conjunto de situações de facto que caraterizam a
atividade.
Neste sentido, a
entidade empregadora, independentemente do previsto na lei, quanto a obrigatoriedade
de dar formação aos seus trabalhadores/colaboradores, deve faze um estudo,
direcionado essencialmente para duas componentes estruturais da empresa:
consciencialização das necessidades e a necessidade de técnicos competentes.
A primeira componente
tem em vista a melhorar a eficácia na organização e resolver questões específicas
que podem colocar em causa a produtividade da empresa.
Por exemplo, a entidade
empregadora constata que determinado trabalhador não executa a tarefa porque
não domina o equipamento exigido para aquele fim. Neste caso, pode determinar
que esse trabalhador frequente a ação de formação, com o objetivo de melhor produzir. (As politicas de algumas empresas é de que
não se pode dispensar o trabalhador pelo eterno e velho problema, - o trabalhador
não pode ser dispensado porque existe falta de pessoal. Este comportamento só
adia um problema, que deve ser eliminado pelas camadas dirigentes, já que, pode
qualificar-se tal comportamento como um comportamento omissivo, que coloca em
causa a rentabilidade da empresa.
Mas como uma empresa
não é composta apenas por um trabalhador, cabe a entidade empregadora, elaborar
e realizar um programa de formação, considerando que necessita de pessoas
competentes.
Cabe neste processo aos
dirigentes examinar se há falta de competências do trabalhador, face aos
desafios que a empresa terá que superar. E aqui, não se fala apenas, da evolução
tecnológica, mas também, o perfil do trabalhador, a constante legislação
publicada e as tendências sociais.
Ou seja, as
necessidades de formação devem assentar em critérios objetivos, e nunca por
critérios preferenciais, melhor ou menor empatia tida para com os
trabalhadores.
O processo de formação dos
trabalhadores tem várias fases, consoante o tipo organizacional em presença,
mas em regra, poderá dizer-se que existem três fases:
1)
Recolha e análise de dados e devida
classificação
2)
Formulação de políticas de formação
3)
Custos envolvidos
A primeira fase, a
entidade empregadora pode por via de inquérito recolher dados quanto as necessidades
reais de formação. Esses dados devem ser analisados tendo em consideração a
qualificação e capacidades dos trabalhadores para determinada atividade ou
função. (Note-se que estes dados depressa são desatualizados, o que exige do
empregador um olhar atento e constante).
A classificação dos
desajustes é fundamental para que o programa de formação tenha um universo
amplo, sem ambiguidades, tendo consequentemente efeito sobre o orçamento, mais
ajustado.
Quanto aos custos envolvidos
em formação, normalmente são, elevados, já que, a entidade empregadora terá que
suportar os custos referentes:
-a retribuição dos
formadores;
- Transporte e
alojamento dos participantes;
- A retribuição dos
substitutos dos participantes;
Outras despesas
acessórias, nomeadamente refeições
Um dirigente sábio analisa
o valor despendido com ações de formação e o retorno para a empresa.
Finalizo, com os
resultados comparativos (em diversos países) no que respeita ao dispêndio com
formação profissional.
País
|
Montantes
|
Concretização
|
Quantificação
dos custos
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Japão
|
Avultados
(mais do que qualquer país aqui descrito)
|
Essencialmente
em ações de formação no local de trabalho
|
Não
consegui encontrar estudos com essa indicação
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França
|
Avultados
|
Formação
aos candidatos a emprego
Financiamento
para do emprego jovem
|
Não
consegui encontrar estudos com essa indicação
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EUA
|
Avultados
mas inferior ao Japão e à França
|
O
estudo não especifica
|
Não
consegui encontrar estudos com essa indicação
|
Canadá
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Avultados
mas inferior ao Japão EUA e à França
|
O
estudo não especifica
|
Não
consegui encontrar estudos com essa indicação
|