Atualmente deixa
de ser possível que as organizações empresariais mantenham o seu modelo
tradicional. Cada vez mais as organizações têm a tendência de procurar o potencial
conhecimento dos seus colaboradores e com base no conhecimento da equipa
concretizarem estratégias, valorizando-se assim, o individuo.
O modelo a
seguir pelas empresas terá que seguir alguns princípios, designadamente:
- a intervenção
das unidades/todas as pessoas deve intervir num projeto a desenvolver;
-
desenvolvimento do potencial individual de cada elemento e suas capacidades
profissionais impondo-se um trabalho útil, criativo e inteligente;
- captação de
chefias promotoras de várias valências, nomeadamente, imparcialidade, independência,
dinâmicas, capazes de conseguir beneficiar de todos os instrumentos ao dispor
para atingir objetivos;
O sucesso da
empresa passa por identificar a capacidade dos seus colaboradores, o que
implica que as hierarquias devem ser substituídas por grupos de trabalho com
autonomia recaindo sobre os mesmos a responsabilidade e poder.
A evolução de
mercado obriga a alterações de mentalidades. É essencial a perceção de que o
lucro, enquanto ultimo objetivo, está no capital humano.
É urgente que as
empresas iniciem a gestão do capital humano que têm a sua disposição, ou seja,
valorizarem o trabalhador, no sentido deste ser considerado uma mais-valia, aproveitando-se
de todos os seus conhecimentos e criatividade que este pode disponibilizar à
empresa.
Para o sucesso,
já não basta apenas planificar o seu pessoal. A competitividade exige a
capacidade de mudança, adaptação às inovações, isto é, exige-se que a empresa
esteja direcionada para os seus colaboradores.
Às chefias dever
ser exigido outros objetivos, diferentes responsabilidades, e essencialmente deixarem
de estar centradas em funções individualizadas, estanques e escalonadas numa
estrutura hierárquica piramidal. E, essencialmente saber dirigir, saber
chefiar. Já não lhes basta ser “pessoal de confiança” é necessário ter conhecimento.
Passamos para uma outra realidade, - Todos os colaboradores são de confiança e
todos têm capacidade/inteligência para as atividades a desenvolver.
O sucesso
organizacional implica sair-se da visão de “pessoa como custo” para pessoa como
recurso”. Veja-se a diferença:
Pessoa como
custo
|
Pessoa como
recurso
|
Condicionante/restrições
|
oportunidade
|
minimizar
|
Optimizar
|
Curto prazo
|
Longo prazo
|
Resultados
|
Meios + resultado
|
quantitativo
|
qualitativo
|
Inadaptáveis
|
Adaptáveis
|
Inflexíveis
|
Flexíveis
|
Dependentes
|
Autónomas
|
A nova perspetiva
do tecido empresarial leva a colocar as seguintes questões:
Será possível,
face ao número de pessoas em idade ativa que adquiriram a escolaridade mínima obrigatória
por via de ensino por módulos capitalizáveis – NOVAS OPORTUNIDADES, conseguem enfrentar
este desafio?
Será possíveis
as empresas mudarem de rumo, (enfrentar este desafio) porque a competitividade assim
obriga, tendo nos seus quadros trabalhadores que ao abrigo dos cursos tirados
em Centros de Empregos lhes dá as habilitações mínimas – equivalência ao 12.º
ano de escolaridade?
Será possível enfrentar
novos desafios empresariais, quando as empresas não investem em formação
profissional dos seus colaboradores?
Será possível às
empresas do Estado concretizarem esta estratégia empresarial, quando grande
parte dos profissionais não estão predispostos para o conhecimento – formação contínua?
Outras questões
existem…