“Ao fim de uma batalha judicial de
quase dois meses, Beatriz conseguiu que os médicos de El Salvador tivessem
finalmente autorização para lhe induzir o parto. O bebé, com cerca de 26
semanas de gestação, acabou por morrer cinco horas depois da cesariana. Este
era, aliás, o desfecho que os clínicos previam, já que o feto tinha um problema
no sistema nervoso, não tendo parte do encéfalo, pelo que morreria sempre após
o parto mesmo que a gravidez tivesse ido até ao fim.
O El
País adianta na sua
edição online que a equipa de médicos fez uma cesariana a Beatriz depois de
detetar que a mulher estava a ter contrações e que o seu estado de saúde estava
a agravar-se. “Estou muito cansada. Está-me a cair imenso cabelo e custa-me a
respirar”, disse pouco antes da intervenção. Fontes hospitalares avançaram que
Beatriz continua internada nos cuidados intensivos e que a menina anencéfala de
que estava grávida morreu ao fim de cinco horas.
Mas a onda de solidariedade e
os apelos internacionais foram mais fortes e na semana passada o Governo de El
Salvador já tinha dito que com o tempo de gestação de Beatriz que se deixava de
falar em aborto e sim em parto induzido, pelo que os médicos estavam autorizados a intervir”.
Noticia completa no JornalPúblico de 04/06/2013.
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